quinta-feira, dezembro 29, 2005

The Bedside, Bathtub & Armchair Companion to Agatha Christie


Ora aqui está um livrinho que de certeza agrada a todos os fãs da Rainha do Crime. Comprei-o através da Amazon britânica, e ficou-me muito barato. Tem 362 páginas e tal como vem escrito na capa é o "ideal gift for Christie addicts". Tem um pouco de tudo... entrevistas com actores que entraram nas adaptações para cinema e TV dos livros, posters, artigos escritos por fãs, guias para os venenos "utilizados" pela autora, palavras cruzadas sobre os livros e as personagens, artigos de jornais e revistas, citações de Christie, etc e tal.
Outro "livrinho" (este em formato A4 e capa rija) com o qual eu também sou capaz de passar horas a fio entretida é Murder in four acts, de Peter Haining (o prefácio foi escrito por Sir John Gielgud*), que também encomendei numa livraria britânica por intermédio da Amazon. Os "four acts" são precisamente o teatro, a rádio, o cinema e a TV. As fotos são excelentes e há um lugarzinho para todos os que, de alguma forma, desempenharam o papel de uma personagem criada por Dame Agatha.
*Sir John Gielgud entrou nas adaptações para cinema de Um Crime no Expresso do Oriente e Morte entre as ruínas, e para a TV entrou em Perguntem a Evans e O mistério dos sete relógios.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Tommy e Tuppence


O Pai Natal é esperto e foi meu amiguinho! Trouxe-me precisamente o que eu queria: a caixa de DVDs do Tommy e Tuppence :). Confesso que li muito poucos livros com estas personagens; para ser mais exacta li dois, o primeiro e o último (O adversário secreto e Morte pela porta das traseiras). Adorei o primeiro e detestei o último (quem não detestou? Muito poucos, suponho eu!). Em relação aos DVDs, ainda só vi O adversário secreto e O caso da pérola cor-de-rosa... e adorei! A Francesca Annis e o James Warwick são perfeitos para aqueles papéis mas depois de ver a adaptação de Perguntem a Evans já não tinha qualquer dúvida disso (as personagens que desempenham assemelham-se muito a Tommy e Tuppence). Quando vir os episódios todos logo vos direi qual é o meu favorito.
Mas o Pai Natal trouxe-me mais um DVD... O berço da morte, baseado no romance policial com o mesmo nome de Mary Higgins Clark. Desta autora ainda só li Onde estão as crianças?, já há uns anos, e gostei bastante. Quando vir o filme logo vos contarei o que achei!

sábado, dezembro 24, 2005

Feliz Natal!


Feliz Natal para todos os fãs do romance policial!! :)
Feliz Natal para os fãs da grande Rainha do Crime, para todos aqueles que partilham comigo este gosto tão especial! Tudo de bom é o que vos desejo nesta quadra tão especial e tão mágica!
"A todos um Bom Natal,
A todos um Bom Natal!
Que seja um Bom Natal,
para todos vós!
Que seja um Bom Natal,
para todos vós!"

Sugestões de leitura Natalícias... como não podia deixar de ser, A aventura do pudim de Natal e O Natal de Poirot :).

sexta-feira, dezembro 23, 2005

O pudim de Natal

Christmas Pudding

Na última aula que dei antes das férias de Natal decidi falar sobre as tradições do Natal em Inglaterra e os miúdos adoraram :)! Como não podia deixar de ser falei-lhes do Pudim de Natal, tão apreciado em terras de Sua Majestade, o Christmas Pudding. Eles deliraram quando lhes falei da flor de prata (quem a encontrasse ficaria solteiro), do anel, do dedal, a moeda, quando lhes contei acerca da tradição de cada pessoa da casa dar a sua mexedela na massa do pudim e pedir um desejo... de repente todos queriam fazer um pudim de Natal em casa e pedir muitos desejos e todos desejavam também que lhes calhasse o anel (seriam os primeiros a casar)! :)
Praticamente tudo o que eu sei sobre o Christmas Pudding aprendi com Agatha Christie no seu conto A Aventura do Pudim de Natal. (Lembram-se que a flor de prata calhou a Poirot?) E desta vez a Rainha do Crime foi-me realmente muito útil ;)! Aqui deixo a receita para os apreciadores.
Pudim de Natal
Tempo de preparação: 2 h. 40 min.
Grau de dificuldade: Difícil
Ingredientes (para 6 pessoas):
100g açúcar mascavado,
100g banha, 6 colheres de sopa Brandy, 0,5 colher de chá canela em pó,100g farinha, raspas de laranja q.b., raspas de limão q.b., 75g miolo de amêndoa, 0,5 colher de chá noz-moscada, 2 ovos, 75g pão ralado, 175g passas, 100g pêssego,175g sultanas, sumo de limão q.b.
Preparação:
Numa tigela misture os pêssegos com as passas, as sultanas, o miolo de amêndoa, a raspa da laranja, a raspa e o sumo de limão. Para uma outra tigela peneire a farinha e junte a canela, a noz-moscada, o miolo de pão, a banha e o açúcar mascavado. Deite os ovos e misture bem. Adicione a este preparado os frutos secos, mexa, tape e deixe em repouso até ao dia seguinte. Unte com manteiga uma forma de pudim. Junte à massa o brandy e deite na forma. Leve o pudim a lume brando, em banho-maria, e deixe que ele coza durante umas 2 horas. Uma vez cozido, deixe que o pudim arrefeça completamente e desenforme-o. Na hora de levar para a mesa flameja-o. Para tal, leve um pouco de brandy ao lume dentro de uma concha de sopa. Puxe o fogo ao brandy e deite-o cuidadosamente sobre o pudim.
Receita retirada do seguinte site:

8 Mulheres



"Anos 50, uma casa burguesa do campo: aproxima-se a celebração do Natal. Mas uma tragédia acontece: o dono da casa é assassinado. Oito Mulheres próximas da vitima estão presentes e uma delas é obrigatoriamente a culpada. Mas qual delas? Começa então uma longa jornada de inquérito, feita de disputas, traições e revelações, onde nos apercebemos que cada uma tem os seus motivos e guarda segredos insuspeitos. A verdade virá ao de cima, cruel e trágica, fazendo cair as máscaras e as aparências." - Sinopse retirada da capa do DVD.
Revi ontem 8 Femmes e desta vez ainda gostei mais do filme do que da primeira vez que o vi. "Uma delas é a culpada...mas qual?" Muitos não gostam do filme de Ozon devido à teatralidade que assume desde o primeiro momento. Mas é precisamente essa a ideia com que o espectador fica: não está a assistir a um filme mas sim a uma peça de teatro. Até o próprio espaço, reduzido, pode ser visto como um palco. Alguma dúvida que é essa a ideia? Quando as actrizes dão as mãos, na cena final, e se viram para a plateia, qualquer dúvida ficará dissipada, suponho. É um policial, é um musical, é uma comédia teatral... mas é muito mais do que isso! Os confrontos, os momentos de tensão entre as grandes actrizes francesas são impecáveis...Catherine Deneuve, Isabelle Huppert, Emmanuelle Beart... o guarda-roupa, as cores... são uma delicia para os olhos. Eu gostei...muito! Não é obviamente "Agatha Christie" mas não é o que se pretendia que fosse!!! E muitos provavelmente não viram ou não gostaram pelo simples facto de ser um filme francês!

terça-feira, dezembro 20, 2005

Identidade Misteriosa


Dez estranhos, cada um com o seu segredo, reúnem-se acidentalmente durante uma tremenda tempestade num motel: um motorista, uma estrela de televisão dos anos 80, um polícia que escolta um assassino, uma prostituta, um casal recém-casado e uma família em crise. Mas o alívio de terem encontrado um refúgio é substituído pelo medo, quando os dez viajantes começam a morrer um a um. O alívio de terem encontrado um refúgio é rapidamente substituído pelo medo, quando descobrem que estão a ser mortos um a um. Se quiserem sobreviver, têm forçosamente que descobrir o segredo que os juntou ali. É esta a sinopse de Identity (Identidade Misteriosa), filme que data de 2003, realizado por James Mangold e que conta com a presença de actores como John Cusack, Ray Liotta, Alfred Molina e Rebecca De Mornay. Comprei o DVD há uns meses (custou-me 10 euros, numa promoção do Jumbo); quando saiu no cinema não tive oportunidade de o ver e parecia-me interessante. Dez estranhos, segredos, um motel no meio do nada, uma a uma as personagens começam a morrer... onde é que eu já vi isto? Ehehehe! Eu até li, já nem sei onde, que o filme era inspirado na ficção de Agatha Christie. E acreditei! Para mim foi uma desilusão total! Demasiado sangue, demasiado terror (não que me tenha assustado, mas já não tenho paciência para esse género de terror)! No entanto gostei do final :)! Mas bastará um bom final para eu esquecer o banho de sangue e violência gratuita que me atiraram para os olhos durante hora e meia?? Não me parece. Apesar disso sei que muitos fãs de Agatha Christie adoraram o filme.
Quando eu tinha 16 anos adorava filmes como o Scream. Não pelo sangue ou pelo susto fácil, mas sim pelo puzzle, pelo prazer de tentar descobrir o assassino, por de certa forma me lembrar Agatha Christie, apesar da sua forma muito mais sangrenta. Mas quando eu tinha 16 anos não havia DVDs da Miss Marple, do Poirot, do Tommy e Tuppence, etc, etc...
Banhos de sangue... violência gratuita... dispenso! Mas é apenas a minha opinião... :)

domingo, dezembro 18, 2005

As minhas leituras de férias

Férias, finalmente! A minha última semana foi de loucos! São os ossos do ofício! Sofre teacher, sofre!
Mas lá fui consegui continuar a minha pesquisa do momento: Edgar Allen Poe, o pai da "detective fiction", e a sua famosa criação, o detective Auguste Dupin. Para a próxima semana, a partir de amanhã, vou pôr finalmente de lado Os crimes da rua Morgue de Poe e começar (e terminar, espero!) a pesquisa sobre Sir Arthur Conan Doyle e o seu Sherlock Holmes (figura que apresenta muitas semelhanças com Dupin).
Tenho outros livrinhos empilhados na estante que tenho que ler nestas férias: The Moonstone, de Wilkie Collins e Bleak House, de Charles Dickens. Um pormenorzinho... o policial de Dickens tem 914 páginas! Sofre mestranda, sofre!
Depois de ler imenso, bibliografia primária e secundária, ensaios, comentários, depois tirar imensas notas e encher os livros de marcadores, achei mesmo melhor começar pelo inicio, pelos alicerces da minha "casinha", começar a escrever acerca do nascimento da ficção detectivesca e dos contributos de cada escritor para o seu desenvolvimento (especialmente no que toca à construção do puzzle e da figura do detective). Reli no outro dia o Édipo Rei, que muitos consideram conter os elementos essenciais do "whodunnit", com o twist final em que o "detective" descobre que o assassino que procura é ele próprio, Édipo. Com a leitura de Collins, Dickens e Gaston Leroux terminarei, por agora, a minha bibliografia primária. E depois sim, estarei apta para partir definitivamente para a minha "Rainha do Crime"!

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Cluedo








Ontem estive a rever um filme que não via já há uns anos, Cluedo - O jogo do crime (julgo ser este o título português). Já incluí neste meu blog, há algum tempo atrás, um post com algumas das falas mais marcantes das personagens do filme. Os diálogos do filme são uma verdadeira delícia e claro que a maior parte dos trocadilhos, com bastante piada, só faz sentido na língua inglesa. A minha parte preferida é, sem dúvida, a parte final do filme, na qual Wadsworth, o mordomo (Tim Curry) faz a reconstituição completa dos acontecimentos daquela noite, chegando mesmo a imitar as vozes e tiques de cada um dos convidados (quem se vai esquecer da Miss White e do Prof. Plum a sorverem a sopa ruidosamente? :)) até à revelação final da identidade do assassino. Mas quando pensamos que o filme acabou... aparece-nos no ecran a frase "Podia ter acontecido assim!" acompanhada daquela música gira... e logo a seguir "Mas porque não assim?" - e logo nos defrontamos com outra solução e com outro assassino :). A primeira vez que vi o filme pensei que tivessem feito um final para cada um dos possiveis assassinos. Mas não! Da terceira vez aparece-nos a seguinte frase "Mas na verdade foi isto que aconteceu!" Ehehehehe! Eu acho o filme giro mas provavelmente muita gente define-o como estúpido. É um clássico, sem dúvida, mas apenas para apreciadores bem dispostos! Especialmente para aqueles que até se lembram dos nomes dos suspeitos da versão portuguesa do jogo (pelo menos aquela que eu sempre joguei): a Sra de Corte Real, o Professor Brandão, a Menina Isabel, a Sra. Ana, o Coronel Monteiro e o Dr. Pacheco. E lembram-se quem foi assassinado? O Dr Neves! :)

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Novo inquérito

Obrigada a todos os que votaram no inquérito anterior. Apesar da pouca participação ... poucos mas BONS!
Foram estes os resultados:

Quantos livros de Agatha Christie já leste?
Mais de 30 livros--------- 54%
Entre 20 e 30 livros------15%
Entre 5 e 10 livros--------8%
Entre 2 e 5 livros---------8%
1 livro----------------------15%

Agora tenho uma nova questão para vos colocar... se quiserem dar uma espreitadela... Bigada!!

O quarteto maravilha

Philip Jackson, David Suchet, Pauline Moran e Hugh Fraser.
São deliciosos os episódios em que o quarteto se reúne, não acham?

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Hastings

Hugh Fraser e David Suchet

Jonathan Cecil
Vi recentemente as versões (os telefilmes) de Dead Man's Folly - peço desculpa mas não me recordo do título português, apenas possuo a versão original- e Tragédia em Três Actos (Murder in Three Acts), com Sir Peter Ustinov no papel de Poirot e Jonathan Cecil no papel de Hastings. Apesar de não o considerar o genuíno Poirot, gosto sempre de ver Ustinov a desempenhar o papel do detective belga. Ustinov era um verdadeiro SIR! Mas Jonathan Cecil... talvez eu esteja demasiado habituada a ver Hugh Fraser no papel de Hastings, não sei, mas acho que o actor levou demasiado a sério o conceito de "o amigo estúpido do detective". Ehehehe!
Para mim, tal como Suchet é o genuíno Poirot, também Hugh Fraser é o genuíno Hastings. E supostamente Philip Jackson será o genuíno Japp; ainda não tive a oportunidade de ver A morte de Lorde Edgware com Suchet no papel de Japp mas... aposto em Jackson mesmo sem ter visto ;).

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Expressões de uma Miss Marple muito peculiar





Eheheheheheh! Mesmo quem, como eu (e como a própria Agatha Christie), não acha que Margaret Rutherford representa de alguma forma a personagem criada pela autora, não pode deixar de gostar desta velhota cómica e despachada! :)

terça-feira, dezembro 06, 2005

David Suchet


Fica tão diferente sem os adereços "Herculeanos", não fica?
O actor e a sua esposa foram, há cerca de uma semana, vítimas de um ataque por parte de um ciclista enlouquecido. Suchet e a esposa viajavam no seu carro, em Londres, quando um ciclista abriu a porta do carro, atacando com violência a esposa do actor, tendo esta ficado com bastantes ferimentos. O casal ficou naturalmente em estado de choque, receando novos ataques deste género.
Mas também tenho boas notícias... quentinhas, quase a sair, estão as versões televisivas de dois dos meus livros favoritos de Christie, com Suchet mais uma vez no papel do célebre detective belga: Os Abutres e Cartas na Mesa.

Miss Marple - desta vez foi mesmo o mordomo! ;)

domingo, dezembro 04, 2005

Aprendiz de Sherlock Holmes


Quando eu tinha 10 anos pedi aos meus pais para me comprarem este livro. Uma delícia! Passado pouco tempo compraram-me o segundo volume :). Nunca os largava, levava-os comigo para todo o lado! Os livrinhos do Inspector Varatojo continham factos interessantissimos acerca de criminosos apanhados com a boca na botija, tinham lições de judo com o Santo, enigmas para resolvermos...
Ontem peguei nos dois volumes e passei um bom bocado a reler mais uma vez aquelas páginas, aquelas explicações e conselhos para o jovem aprendiz de detective que, apesar do passar dos anos, nunca esqueci. Um dos livros ainda tem o preço na capa: 425 escudos.
Se quiserem saber um pouquinho mais sobre Artur Varatojo visitem este site: http://www.esquilo.com/varatojo/abertura.html .

Agatha e o Inspector Varatojo

Carta enviada por Agatha Christie a Artur Varatojo.

Varatojo e a sua esposa oferecendo maçãs à Rainha do Crime. Era esta a fruta predilecta de Agatha Christie. Ariadne Oliver, autora de romances policiais e grande amiga de Hercule Poirot, se bem se lembram, comia tantas maçãs que ficava frequentemente com fortes dores de estômago :).

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Outras caras para Hercule Poirot






Quando penso em Hercule Poirot penso automaticamente em três actores que desempenharam o papel do detective belga: Suchet, Ustinov e Finney. Mas foram muitos mais os actores que vestiram a pele de Poirot, como por exemplo Alfred Molina, Ian Holm, Tony Randall, Charles Laughton e Francis L. Sullivan. Em jeito de homenagem, pela tentativa de encarnarem o meu detective favorito, aqui vos deixo as suas fotos.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Desyat negrityat (1987)




Eis algumas imagens daquela que é, na opinião de muitos (incluindo a minha!) a melhor adaptação de sempre de Convite para a morte (Ten little niggers/Ten little Indians/And then there were none). O filme russo data de 1987 e consegue captar como nenhum outro todo o ambiente que é descrito no livro. Como já tive oportunidade de referir neste blog, comprei o DVD de zona 0 na Amazon Americana há cerca de meio ano. O DVD traz legendas em inglês mas suponho que quem fez a legendagem não deve ser um grande perito na língua inglesa. Ehehehe! Mas vale a pena, acreditem! A adaptação está realmente muito fiel ao livro, tanto na caracterização das personagens, como na tensão que se faz sentir na ilha... ouvimos as gaivotas, sentimos o medo daqueles que temem ser a próxima vitima, daqueles que vivem perseguidos pelo sentimento de culpa. Brilhantes as cenas em que Vera recorda Cyril e Hugo! :) Tal e qual como eu sempre imaginei! Claro que nas versões cinematográficas anteriores Vera tinha sido acusada de matar o seu cunhado... e estava inocente!
Algo que me deixou também bastante contente foi o final do filme. É que esta é a única das adaptações que mantém o final original do livro :)! Ninguém fica vivo!
Mais um pequeno pormenor... algumas mortes são um pouquito mais violentas do que eu esperava, particularmente a de Anthony Marston, que aparece numa das fotos acima publicadas. Mas o homem tinha necessidade de cair para cima da mesa e cortar a cara toda nos copos que partiu com a queda? Não bastava o cianeto?
E outro pormenorzinho... a cena de sexo entre Vera e Lombard... Agatha não teria gostado, mas isto já não foi novidade para quem assistiu às versões de 1966 e de 1974, não é verdade?